Mato Grosso registra quase o dobro de contratações de trabalhadores em relação à média nacional

Mato Grosso registra quase o dobro de contratações de trabalhadores em relação à média nacional

Mato Grosso registrou quase o dobro das contratações de trabalhadores em relação à média nacional. O percentual foi de 6,74%, enquanto a média nacional chegou a 3,96%. É o sexto mês consecutivo de alta de emprego, segundo dados das Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (29), pelo Ministério da Economia.

Segundo os dados, entre janeiro e junho foram 225.760 contratações e 175.876 desligamentos em Mato Grosso, o que gera um saldo de 49.884 empregos. Além disso, o estado teve saldo positivo em todos os meses do ano. Só em junho, foram criados 12.046 novos postos de trabalho com carteira assinada, um aumento de 1,55% em relação ao mês anterior.

Mato Grosso teve ainda o maior crescimento relativo de novas vagas, em comparação com os demais estados. Na média nacional, a variação positiva foi de 0,76%. Atrás do estado, vem Goiás, com 6,17% e Santa Catarina, que registrou 5,85%.

Os 12.406 postos de trabalho gerados em junho foram nos seguintes setores:

  • 2.455 na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura;
  • 1.489 na indústria;
  • 1.546 na construção;
  • 3.024 no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas;
  • 3.535 em serviços.

Ainda de acordo com o Novo Caged, a economia brasileira gerou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano. No mesmo período do ano passado, o país havia fechado 1,19 milhão de vagas formais de trabalho.

Em relação a junho, o Brasil criou 309.114 mil empregos formais, resultado da diferença entre as contratações, que somaram 1.601.001, e as demissões, que totalizaram 1.291.887 no mês passado.

Os dados do Caged também apontam quais os setores que mais criaram vagas em junho deste ano: serviços (125.713), comércio (72.877), indústria geral (50.145), agricultura, pecuária, produção floresta, pesca e aquicultura (38.005) e construção (22.460).

Fonte: Mato Grosso Econômico